segunda-feira, 20 de novembro de 2017

TEOSOFIA (E TEÓSOFOS) PURA QUE NOS INSPIRA: GEORGE ROBERT STOW MEAD


"A religião da mente é preeminente uma de perfeição perpétua. A visão de possibilidade aberta ao olho da mente do neófito nesses ritos sagrados transcende a credibilidade."

GEORGE ROBERT STOW MEAD
Escritor, Tradutor e Teósofo Britânico
(1863-1933)

GEORGE ROBERT STOW MEAD nasceu em 1863, em Nuneaton, Warwickshire, Inglaterra. Nasceu numa família de militares - o seu pai era coronel no Corpo de Ordem do Exército Real -, mas ele escolheu seguir uma carreira académica. De King's School, Rochester, ele foi para o St. John's College, em Cambridge, para estudar matemática, mas mudou para Clássicos, onde se formou com uma licenciatura em 1884. Nesse mesmo ano, juntou-se à Sociedade Teosófica e decidiu dedicar a sua vida à causa da Teosofia.

Durante as suas férias, Mead trabalhou como voluntário na sede da Sociedade Teosófica de Londres e, numa das suas visitas, em Maio de 1887, conheceu pessoalmente Helena Petrovna Blavatsky. Ele foi cativado à primeira vista e, dois anos depois, a mãe da Teosofia reembolsou a sua devoção, dando-lhe a sua confiança absoluta e nomeando-lhe secretário particular. Além de lidar com a correspondência de Helena P. Blavatsky, Mead também editou a maioria das suas obras, publicadas mais tarde e actuou, sem reconhecimento, como editor da revista "Lúcifer", pela qual escreveu anonimamente, desde o primeiro volume.

Ao trabalhar em estreita relação com a Sociedade Teosófica, Mead também publicou muitas das suas obras "The World Mystery" (1895), "Plotinus" (1895), "Orpheus" (1896) e "Pistis Sophia" (1896). Um século depois da sua edição, "Pistis Sophia" continua a ser uma das melhores traduções e comentários disponíveis sobre esse importante texto gnóstico. Pouco depois, Mead publicou mais duas importantes obras, "Fragments of a Faith Forgotten" (1900) e "Thrice Greatest Hermes" (1906). Ambos exemplificam o melhor dos seus estudos dedicados e académicos, mas eminentemente legíveis das raízes espirituais do gnosticismo cristão e, mais geralmente, da religião pessoal no mundo greco-romano. Mas o seu trabalho abrangeu muito mais do que isso. Mead estava igualmente familiarizado com os textos sânscritos, a literatura patrística, o pensamento budista e os problemas da filosofia contemporânea e da pesquisa psíquica. Ele dedicou a sua energia intelectual à complexa interacção entre o gnosticismo, o helenismo, o judaísmo e o cristianismo. 

Em 1906, Mead também começou a publicar uma série de monografias sob o título "Echoes from The Gnosis", que resume as suas ideias sobre a formação da visão do mundo gnóstica. Nesse momento, Mead publicou oito obras acerca de vários aspectos do mundo cristão primitivo e sobre a "Teosofia dos Gregos". Juntamente com as suas excelente traduções dos livros Herméticos, esses trabalhos estabeleceram a sua reputação como um dos principais estudiosos ingleses dos seus campos amplamente escolhidos. 

Mead foi o primeiro estudioso moderno da tradição gnóstica. Faleceu em 1933. Porém, o corpus do seus trabalho permanece inigualável em amplitude e percepção.

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