"Dissolution of the Ego"
Peter Gric
2014
"ILUMINAÇÕES À SOMBRA DA CAVERNA"
EGO.
Nunca como agora se tem falado no Ego. Desde o nascimento até à morte somos tentados pela sua voz e seduzidos pela magia dos seus objectos. Quando incha sentimo-nos gigantes e vemos o mundo do alto do nosso orgulho, sem nos apercebermos da fragilidade do barro que substituiu a nossa carne. Quando tem fome, inventa as maiores mentiras e desculpas para isolarmo-nos da nossa verdadeira fonte e faz com que sejamos capazes de comer a podridão dos nossos vícios e beber das águas fétidas onde vertemos o veneno das nossas culpas.
Urge saber desligar a ficha. Virar as costas aos seus apelos, venham eles do telelixo, do facelixo ou de qualquer porcaria que nos atiram à cara e mancham a nossa alma de vergonha. Urge o despertar abrupto do sono de morfeu, voltar a pegar no barro dos sonhos e soltar as asas da imaginação e da criatividade, em nome de uma Arte que se reinventa, provoca e transcende os conceitos e os dogmas que plantamos na bruma da nossa ignorância, desde o momento em que abrimos e olhos e descobrimos que o mundo não é feito de sombras mas sim de estrelas.
Tiago Moita.
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